Paradoxalmente, para casais que brigam demais, tapas podem ser a resposta. O sadomasoquismo pode parecer estranho e surreal, mas, de acordo com uma nova pesquisa, se for praticado com o consentimento de ambas as partes envolvidas, pode fazer com que os casais fiquem mais unidos
Durante o “processo”, o cortisol aumentou consideravelmente naqueles que estavam sendo “estapeados”, mas, se tudo corresse bem, a pessoa ficaria bem mais relaxada depois de algum tempo. Aqueles que estavam dando os tapas não sofreram mudanças hormonais


depoimentos:


Muito bom, todos comentários.Eu gosto de apanhar, tapinhas no bumbum,quando estamos fazendo amor,sou louca pra fazer umas coisas com meu esposo, ele e muito conservador. sabe tivemos uma epoca,que, brigavamos muito.Ai ele me chingava de vagabunda, safada.Ai me deu vontade de ser safada mesmo.passei ter um tesão por mulheres, um desejo incomtrolavel, hoje reconheco a nessecidade de contactar com mulheres,devido essa atitude dele.

depoimentos:

Entendo que no sexo tudo é válido. Já bati na bunda de mulher que gostava de apanhar. Já a minha atual mulher tem um gênio muito dominador, ela gosta de dominar e adora me bater forte na bunda e eu curto legal, isso nos dá enorme tesão e transamos muito depois, não vejo problema nisso, nada que me envergonhe, pois só o cara verdadeiramente macho deixaria sua mulher lhe surrar a bunda, é o que eu penso.
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Fala-se muito sobre sadomasoquismo e jogos sexuais de dominação de modo geral. Entre os baunilhas (ou seja, gente que faz sexo chato, do ponto de vista de quem faz sexo interessante), o assunto volta e meia vira moda. Na época da Tiazinha, foi uma comédia, aquelas revistas femininas todas, uma mais machista que a outra, recomendando dar umas palmadinhas para, finalmente!, agradar seu homem. Enfim, na enorme antologia de bobagens que se falou sobre o assunto desde “O Fetichismo”, de Freud, uma das piores é a seguinte: existem muito mais mulheres dominadoras do que submissas
Algumas das mulheres mais dominadoras que conheço vivem vidas completamente sadomasoquistas sem jamais terem ido a festas fetichistas, vestido roupas de couro ou chicoteado alguém. Não fosse pela internet, talvez nem tivessem ouvido falar de nada disso, e não teria feito diferença alguma. Graças às maravilhosas técnicas de acasalamento humanas (que, por incrível que pareça, quase sempre acabam juntando gente que se merece), encontraram homens que gostam tanto de serem tiranizados quanto elas gostam de os tiranizar.

Resumo: Tomar a dianteira com adjetivos para lá de picantes, recheados de palavrões e até baixarias pode ser uma maneira bem excitante e prazerosa para a hora da transa. Seguir seus impulsos é deixar que a espontaneidade fale mais alto quando a entrega supera preconceitos          
 
 
 
de empresas e tem um perfil bem agitado. Dona de seu próprio negócio, cuida das contas, executa o trabalho e ainda vai atrás de clientes para manter seu ganha-pão. Uma rotina incessante que se complementa com os compromissos das filhas e as tarefas domésticas. Uma mulher comum, simples e batalhadora como muitas, mas há um porém: considera-se extremamente feliz no sexo. "Na hora da transa, sou toda entregue. Gosto de soltar o verbo. Homem não xinga o juiz no futebol? Faço o mesmo, mas meu campo é outro”, comenta. Não se trata de uma exceção à regra: o fato é que Kátia conseguiu se libertar do preconceito e das inúmeras encanações que transitam no mundo feminino. Não há problema algum em falar baixarias na hora do sexo; aliás, esta entrega pode se tornar um fetiche bem excitante para o casal. É certo que, no momento do furor, o homem tenda a se revelar mais, soltando o verbo, mas isto não quer dizer que elas devam ficar excluídas de tais vontades.
Resistência
Sem sombra de dúvidas, as mulheres são mais reprimidas sexualmente. Segundo o sexólogo e terapeuta de casais Dr. Amaury Mendes Junior (RJ), uma das maiores dificuldades da entrega é porque todo este movimento está contaminado de idéias sujas e vulgares. “O preconceito e o julgamento trava a mulher de se redescobrir na transa”, explica. Assim acontecia com a advogada Cintia*. Depois de uma crise de meses com o marido que quase culminou em divórcio, a terapia de casal ajudou a superar as dificuldades na cama.
Bem neurótica, como ela se definia, Cintia ficava pensando o que os outros poderiam pensar se fizesse isso ou aquilo durante o sexo. “Hoje, me sinto livre e procuro estar na mesma sintonia que ele. Provoco pra valer, falo tudo o que vem na minha cabeça e confesso, acho muito excitante”, confessa.
O ato sexual é, por si só, algo instintivo. Se por um lado, o homem costuma ser mais dominador, por outro, a mulher quer sentir-se protegida e abrigada na hora da entrega. Às vezes, as barreiras são tão altas – e até intransponíveis – que muitas se sentem desrespeitadas quando palavras de baixo calão surgem no calor do amasso. “A entrega é interpretada de forma errada. Cheia de pudores, mediadas pelo certo e errado, o bem e o mal”, comenta Dr. Amaury.

          Ela x Ele
Do ponto de vista psicológico, o homem tem a necessidade de provar que é macho. O orgulho é o pênis que, muitas vezes, ganha nomes ou apelidos que simbolizam poder, potência. “Costumo dizer que ao redor do pênis existe um homem”, comenta Dr. Amaury. Enquanto eles são incentivados desde pequenos a lidar com mais naturalidade no quesito sexualidade, as meninas são simbolicamente desencorajadas. E todas essas questões vêm à tona na transa. “Tive que me livrar dos meus medos do passado”, comenta a dona de casa Alessandra *. E ela superou os medos mesmo: sem nenhum pudor, Alessandra citou inúmeros exemplos de como se diverte com expressões picantes no sexo. Tanto que a gente não pode publicá-las nesse horário...
Outra pedra no sapato e, por que não dizer, na cama, é a questão social. Não é a toa que muitas mulheres têm a fantasia de estar amarradas na hora do sexo, já que seria impossível fugir ao prazer. “É preciso lembrar que a relação com prazer é uma conquista relativamente recente da mulher, que veio em função da descoberta da pílula”, relembra o terapeuta.
          Sinal verdeO orgasmo não é uma obrigação nem precisa marcar presença em toda penetração. Sexo é prazer e prazer é entrega. Segundo o especialista, é preciso permitir-se, sentir-se autorizada, ter a sua carta de alforria do passado e do mundo ao seu redor. “Quando isso acontece, de ambas as partes, o casal estará em plena sintonia”, afirma. Portanto, que tal se arriscar? Kátia dá sua receita: “Geralmente, é ele que dá o pontapé inicial. Não me exponho. Depois deixo rolar, entro no clima e rebato as palavras na mesma altura”, confessa.
No sexo, tudo pode ser 100% saudável quando acordado a dois. Anular-se jamais. Isso não quer dizer, obviamente, que o ‘não’ é carta fora do baralho. Cada um tem o seu próprio limite. Porém, quando isto se torna um ponto de conflito entre o casal ou quando um dos lados só consegue se excitar desta maneira, está na hora de uma boa conversa, franca e honesta.
 
doutoram  /doutora do prazer